No ano de 2011, mais especificamente no mês de Maio a EMPREL ofereceu aos seus funcionários uma Oficina de Integração e Aperfeiçoamento Organizacional realizada nas dependências da empresa, pelo Instituto de Capacitação e Ação Social Reaprendendo.
O facilitador das oficinas foi José Moreira de Lemos Neto (psicólogo clínico e presidente do Instituto de Capacitação e Ação Social Reaprendendo). Ao todo, foram realizadas 10 oficinas, de quatro horas diárias e uma carga horária total de 40 horas.
Entre os objetivos do curso, estaria proporcionar meios para melhoria da integração e aperfeiçoamento das relações interpessoais; facilitar a identificação das forças impulsoras (fatores positivos) e das forças restritivas (fatores negativos), presentes no cotidiano organizacional; contribuir para a construção de caminhos que possibilitarão a melhoria do clima organizacional; instrumentar o participante a criar, planejar e moderar Grupo Operativo Estratégico.
Acontece que durante algumas das oficinas o facilitador Zeca Lemos afirmou que dentre as empresas as quais já havia aplicado este mesmo tipo de oficina. Em nenhuma delas o clima organizacional se encontrara tão baixo como a EMPREL, porque será? Esta pergunta seria respondida com a compilação de todas as oficinas num único documento e a aplicação de meios para atingir uma melhora signficativa no clima organizacional.
O tempo passou e o que vemos é que nada mudou dentro da empresa. O conhecimento adquirido nas oficinas realizadas em nenhum momento foi utilizado de forma a proporcionar qualquer tipo de melhoria na empresa. A única coisa que restou das oficinas foi um documento que encontra-se na íntegra no final desse post.
Fatores Positivos:
“A união entre os funcionários pelo tempo de casa possibilita um clima positivo”
“O gosto pela profissão faz criar bons profissionais”
“Ainda existe amizade na EMPREL”
“A boa relação com colegas de trabalho”
Fatores Negativos:
“Redução dos serviços prestados pela EMPREL (terceirização)”
“Coação da direção (ameaça de demissão, fim da Associação dos Funcionários da EMPREL e da Comissão dos Funcionários, reclamações trabalhistas)”
“Redução de benefícios”
“Muitos caciques para poucos índios”
“Cargos de chefia são atribuídos por amizade e rodam sempre entre o mesmo grupo. Não se avalia capacidade ou liderança. São as ‘mesmas moscas ao redor do bolo’”
“O uso de dois pesos e duas medidas nas decisões, principalmente quando se trata de funcionários recém-contratados”
“Softwares desatualizados”
“Gerências exercidas por pessoas sem aptidão específica”
“A perda de talentos diminui a competitividade da empresa”
“Ameaça de acabar com a comissão de funcionários fortalece o clima organizacional?”
“Falta de autonomia financeira da EMPREL (não fatura serviços)”
“Falta de incentivo profissional”
“Falta de divulgação de notícias de qualquer natureza”
Ao que parece as relações interpessoais na empresa está muito bem obrigado. Esses são os principais argumentos de fatores positivos.
Por outro lado a falta de investimento pessoal, promessas não cumpridas, ocultação de informações, falta de transparência e principalmente falta de incentivos financeiros faz com que o clima organizacional caia drasticamente gerando insatisfação em todo o corpo funcional da empresa.
Sentiu o clima ???
